Hoje sim, diz que sim, já cansei de esperar
Vem dizer que o amor foi feitinho pra dar.
A madrugada inspira. O sono me constrange. É tão tarde assim? O calor da cidade conspira meu erro. Minha palavra é torta, e não sou Ele, para escrever certo com dizeres tortos. Ah, desculpem o mal dizer, poucos me entenderão. Na cama, não sei se era sonho, ou mera falta de sono, procurando histórias para me satisfazer, visto que nem luz podia ligar para jogar aquele jogo cheio de números, ou ler quaisquer besteiras que fossem escritas (in)diretamente para mim. Enfim, pouparei de minhas horas de insônia, contando a loucura das loucuras que me fez sentir o mais insignificante dos seres (do universo). Esqueçam, na verdade, toda essa história de planetas, galáxias, universo. Isso não é nada, se houver o mínimo de imaginação na cabeça de alguém que não consegue dormir. Me lembro de ver gigantes, no início. Gigantes, mas não eram dos normais, dos quais moram na mesma terra conosco. Eram dos super gigantes! (Ou nós que éramos microscópicos). A história se passava no quarto de um bebê desta família de seres os quais não consigo descrever. Não era bem ogros, mas eram estranhos. A Terra, para nós, girava igualmente. Mas para cada fenômeno físico que aqui ocorre, há uma explicação macroscópica que é levada ao quarto do bebê da imaginação. A Terra (e os outros planetas) giram porque? O que é a Terra? Hum, os planetas, nada mais são que os enfeites amarrados no berço do bebê. Este fato dá pra se ter noção do mínimo ser que somos. Somos quase nada, comparado a um simples minúsculo ser de uma "terra" de seres incrivelmente maior que nós. E eles pouco sabem, que naquele berço, há um enfeite, que gira pelo movimento notável pela corda que vos segura. Neste enfeite, há vida. Tanto quanto no berço, tanto quanto em qualquer lugar. Melhor repararmos bem nas pequenas coisas. Vai que são terras de outros seres, que tem outros seres... Como sou nada... Como sou tudo.
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