Intríseco (amor) de mim mesmo

02:10 - Há quanto tempo não faço algo assim? 10, 15 posts? Não lembro. Ainda não postei nada sobre meu alivio de fim de ano, sobre meu descanso e a paz que os dias me trazem. Queria falar de tanta coisa, mas só me vem o momento de agora para expressar o meu infinito sentimento: o amor. O amor, não o egoísta, que cega e maltrata, aquele individual, que clama por posse e dispensa perdão. Falo do amor em sentimentos, e do amor que São Paulo descreveu em sua carta aos coríntios. Aquele dos dizeres bonitos, que prefiro não citar, visto que é muito fácil achá-los em qualquer revistinha pagã. Há meninas, há matérias, e há momentos para sentir o amor, é um repouso do amor verdadeiro. Mas há um único ser, que descarrego o ânimo de minha forma mais singela e pura de me sentir amado. Esta, cuja revelação está sobreposta em minha pele, é de fato longíqua, mas é como o doce desejo de subir no mais alto galho da mais alta árvore para sentir o melhor sabor de uma maçã. É a noite de meu dia, e o vento de meu verão. A única que posso dizer que amo, para dizer que amo como um dia, os amantes amaram.


"E eu detesto cada metro de asfalto
Ou de luzes lá no alto
que me afastam de você

Poderia até contar todos os passos
mas me deito nos terraços
vendo o céu que você vê"

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