(des)acaso

Se tratando de acaso
Pura obra do destino
Ao nosso amor eu me inclino
Para não me tratar com descaso
Sou tão corajoso amante
E sou um perigoso constante
Vivo no perigo que és tu!

Se tratando de destino
Pura obra do descaso
Com nosso amor não me atraso
E à tua boca me inclino
Sou tão medroso e errante
Fujo do perigo num instante
Mas nunca hei de fugir de ti

Se tratando de descaso
Chega a doer o intestino
De um pobre, tão pobre menino
Que a coragem vem com atraso
És tão rainha e viajante
Teu amor é tão inconstante
Mas eu gosto sempre de ti

Chega a ser inebriante
Com febre fico
(Com febre espero morrer)

0 corações:

Postar um comentário