Maldito seja esse sol!
Que me acorda, que me esquenta
Que me inebria, que me encanta
Me lembra uma mal dita tequila
Que me disseram, não há lembrança
Se fosse em um bendizer,
À esperança da recordação diria:
Que raiva tenho do amanhecer
Que me faz esquecer da folia!
Eu, aflita fico. Ele descansa
Procuro pistas em mim...
Quanto mais acho na pele,
Mais quero tirar da cabeça!
O fogo do sol se espairece
E o fogo o corpo me amansa
Outrora falava do sol,
Pareço ter sido enganada
Se não lembrava o seu nome
Houve uma prosopopeia...
E não falta de temperança
Mal visto seja esse sol!
De dia, me acorda
De noite, mantém-me acordada
De dia, me deixa cansada
De noite, me inebria
À manhã, não sabe quem sou
E à noite, só sabe de mim
Não sei porque faço isso
Me entrego ao vício líquido
Se o que me tocou foi o sol
Meu corpo não é mais insípido
Sou toda feita de carne
Sou toda feita de vício
Um vídeo de memórias passando
Fotografias e constragimento...
Agora eu me lembro!
Me lembro de esquecer.
Imensidão
A7
A imensidão
A imensidão do ar
C#m
Chora por saber
Bm E
Que eu não vou te achar
Toda claridão
Que existe em seu olhar
Cora o meu céu
Difuso fico a te esperar
Se me diz um não
Passa então a se culpar
Flora, fauna, fel
Ficam fingindo ficar
F#m Bm C#m
Amando como um príncipe
Que não sou
Ficam falando que o amor
é de quem sonhou
Bm Bm/A G#º F#m F#7
Ela vaporiza sonhos
inúteis de se alcançar
Pensamentos enfadonhos
cansados de se tornarem ar
Vestida com seu amor
me engana que vai perdurar
essa máscara de flor
disposta a se acostumar
com o céu
A imensidão
A imensidão do ar
C#m
Chora por saber
Bm E
Que eu não vou te achar
Toda claridão
Que existe em seu olhar
Cora o meu céu
Difuso fico a te esperar
Se me diz um não
Passa então a se culpar
Flora, fauna, fel
Ficam fingindo ficar
F#m Bm C#m
Amando como um príncipe
Que não sou
Ficam falando que o amor
é de quem sonhou
Bm Bm/A G#º F#m F#7
Ela vaporiza sonhos
inúteis de se alcançar
Pensamentos enfadonhos
cansados de se tornarem ar
Vestida com seu amor
me engana que vai perdurar
essa máscara de flor
disposta a se acostumar
com o céu
Outono
poderia tomar mil aguardentes
e até beber cem mil atitudes
beberei até ficar a mercê
de minha própria indagação
pra mim, é tanto porque
feito deste aqui pra um coração
que de porta em porta, batido
se esquece da discursão
e que amar quem não se pode
é feio, e leva a prisão
que leva a prisão que nada!
só o que te é retirado é a leveza
mas isto tu encontra em outros olhos
nos da eleita que tanto procura
nos da perfeita de formosura
a musa de teus carinhos
a cobradora de usura
merecedora de reclames
inveja de todas as damas
espero que não profanes
tua mente, mentindo que a amas!
e ama, ama, ama, ama!
e já amavas há tanto tempo
só não havia selado no cartório
e até beber cem mil atitudes
beberei até ficar a mercê
de minha própria indagação
pra mim, é tanto porque
feito deste aqui pra um coração
que de porta em porta, batido
se esquece da discursão
e que amar quem não se pode
é feio, e leva a prisão
que leva a prisão que nada!
só o que te é retirado é a leveza
mas isto tu encontra em outros olhos
nos da eleita que tanto procura
nos da perfeita de formosura
a musa de teus carinhos
a cobradora de usura
merecedora de reclames
inveja de todas as damas
espero que não profanes
tua mente, mentindo que a amas!
e ama, ama, ama, ama!
e já amavas há tanto tempo
só não havia selado no cartório
Auto-depreciação
Não faço o certo, não uso o verão
Não calo em vão, não me digo não
Sou o próprio erro ao acaso,
Um lixo voando pro espaço
Em busca de enlouquecer de vácuo
De precisar de ar
Não busco em qualquer lugar
Sou o tal que todas falaram
O "monsieur de chansons"
O feitor de refrões
Refeição de freios de amor
O próprio rei da dor
Não busco amparo nem nas palavras alheias
Nem nas belas palavras
Não calo em vão, não me digo não
Sou o próprio erro ao acaso,
Um lixo voando pro espaço
Em busca de enlouquecer de vácuo
De precisar de ar
Não busco em qualquer lugar
Sou o tal que todas falaram
O "monsieur de chansons"
O feitor de refrões
Refeição de freios de amor
O próprio rei da dor
Não busco amparo nem nas palavras alheias
Nem nas belas palavras
Calmo
Tristeza que exalei, me deixou tão calmo
Tão calmo, tão apaziguado
Desanuviei os pensamentos
E esqueci de chorar
Esqueci dos tormentos
E pensei em pensar
Chorei por pensar, te vi em desprezo
Com olhos virados, perdi os meus
Encontrei os teus num balde de devoluções
Todos os presentes, carinhos e palavras
Tropeços e mancadas não valerão mais!
Sou o pobre de novo!
Sou o vago
Sou O
Falta de exclamação, só vejo perguntas
E pontos finais, seus.
Tão calmo, tão apaziguado
Desanuviei os pensamentos
E esqueci de chorar
Esqueci dos tormentos
E pensei em pensar
Chorei por pensar, te vi em desprezo
Com olhos virados, perdi os meus
Encontrei os teus num balde de devoluções
Todos os presentes, carinhos e palavras
Tropeços e mancadas não valerão mais!
Sou o pobre de novo!
Sou o vago
Sou O
Falta de exclamação, só vejo perguntas
E pontos finais, seus.
(...)
Ela quis dizer que você não ia me fazer crescer
Que você não quer me ver feliz
Mas eu não quero isso
Eu quero desaparecer
Quero s
u
m
i
r
Eu tanto que eu que eu vou mas será pelo meu bem
Vou desaparecer
Fluir na minha fumaça
Sorrir da minha desgraça
Trêmulos pensamentos de uma rede solitária
Me acompanham gatos traídos por um erro de impulsividade
Não sou eu o impulsivo
Não sou eu o compulsivo
Meticulosamente tento não errar
Sou eu o compulsivo
Tenho compulsão por amar
Que você não quer me ver feliz
Mas eu não quero isso
Eu quero desaparecer
Quero s
u
m
i
r
Eu tanto que eu que eu vou mas será pelo meu bem
Vou desaparecer
Fluir na minha fumaça
Sorrir da minha desgraça
Trêmulos pensamentos de uma rede solitária
Me acompanham gatos traídos por um erro de impulsividade
Não sou eu o impulsivo
Não sou eu o compulsivo
Meticulosamente tento não errar
Sou eu o compulsivo
Tenho compulsão por amar
Sobre o que se passa
colo, rir
traz teu sorriso virado de arco-íris
meu calcanhar de aquiles
eu vejo, e procuro deslizes,
batente pra tropeçar
buraco pra me esconder
uma fresta para espiar
pois vou me colorir de você
traz que eu também sorrio
procuro te esconder com um abraço
e deixo você escolher se eu faço
um vento de te deixar com frio,
um sonho de te tirar do solo
mas para não ires tão longe
ficares dormindo em meu colo
dormindo e também sorrindo
pois pedi pra trazeres pra mim
teu sorriso de colorir
você me colore sorrindo
e eu me coloro de você
traz teu sorriso virado de arco-íris
meu calcanhar de aquiles
eu vejo, e procuro deslizes,
batente pra tropeçar
buraco pra me esconder
uma fresta para espiar
pois vou me colorir de você
traz que eu também sorrio
procuro te esconder com um abraço
e deixo você escolher se eu faço
um vento de te deixar com frio,
um sonho de te tirar do solo
mas para não ires tão longe
ficares dormindo em meu colo
dormindo e também sorrindo
pois pedi pra trazeres pra mim
teu sorriso de colorir
você me colore sorrindo
e eu me coloro de você
daquelas antigas do caderno
Estou libertando a saudade
Vomitando meu juízo
Vendendo minha verdade
Comprando qualquer sorriso
Sorrindo pros seus caprichos
Fumando minha'solidão
Exalando mais de 100 bichos
Cheirando meu coração
Estou viajando morto
Morrendo pela tristeza
Chorando a falta de sorte
Pedindo sua incerteza
Aprendendo com meu próprio vício
Ensinando outrém a sofrer
Estou esquecendo o início
Para esquecer de você
Perdendo meus dentes no vaso
Acertando comida no chão
Estou vendo seu descado
Cantado pra desilusão
Estás sonhando acordada
Teu beijo me logra um veneno
Meu pescoço tem uma corda
Meu corpo, polietileno
(polietileno ou poema da ação)
Vomitando meu juízo
Vendendo minha verdade
Comprando qualquer sorriso
Sorrindo pros seus caprichos
Fumando minha'solidão
Exalando mais de 100 bichos
Cheirando meu coração
Estou viajando morto
Morrendo pela tristeza
Chorando a falta de sorte
Pedindo sua incerteza
Aprendendo com meu próprio vício
Ensinando outrém a sofrer
Estou esquecendo o início
Para esquecer de você
Perdendo meus dentes no vaso
Acertando comida no chão
Estou vendo seu descado
Cantado pra desilusão
Estás sonhando acordada
Teu beijo me logra um veneno
Meu pescoço tem uma corda
Meu corpo, polietileno
(polietileno ou poema da ação)
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