daquelas antigas do caderno

Estou libertando a saudade
Vomitando meu juízo
Vendendo minha verdade
Comprando qualquer sorriso

Sorrindo pros seus caprichos
Fumando minha'solidão
Exalando mais de 100 bichos
Cheirando meu coração

Estou viajando morto
Morrendo pela tristeza
Chorando a falta de sorte
Pedindo sua incerteza

Aprendendo com meu próprio vício
Ensinando outrém a sofrer
Estou esquecendo o início
Para esquecer de você

Perdendo meus dentes no vaso
Acertando comida no chão
Estou vendo seu descado
Cantado pra desilusão

Estás sonhando acordada
Teu beijo me logra um veneno
Meu pescoço tem uma corda
Meu corpo, polietileno

(polietileno ou poema da ação)

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