Maldito seja esse sol!
Que me acorda, que me esquenta
Que me inebria, que me encanta
Me lembra uma mal dita tequila
Que me disseram, não há lembrança
Se fosse em um bendizer,
À esperança da recordação diria:
Que raiva tenho do amanhecer
Que me faz esquecer da folia!
Eu, aflita fico. Ele descansa
Procuro pistas em mim...
Quanto mais acho na pele,
Mais quero tirar da cabeça!
O fogo do sol se espairece
E o fogo o corpo me amansa
Outrora falava do sol,
Pareço ter sido enganada
Se não lembrava o seu nome
Houve uma prosopopeia...
E não falta de temperança
Mal visto seja esse sol!
De dia, me acorda
De noite, mantém-me acordada
De dia, me deixa cansada
De noite, me inebria
À manhã, não sabe quem sou
E à noite, só sabe de mim
Não sei porque faço isso
Me entrego ao vício líquido
Se o que me tocou foi o sol
Meu corpo não é mais insípido
Sou toda feita de carne
Sou toda feita de vício
Um vídeo de memórias passando
Fotografias e constragimento...
Agora eu me lembro!
Me lembro de esquecer.
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