Disse-me "está cedo" para que eu continuasse
Trata-me então como um desvendador de desejos
Fere-me a alma para que utilizasse
A minha boca para parar com teus arquejos
Descarrega teu libido em pura desconfiança
Eu já me sinto vazio perante tanto absurdo!
Sou o próprio vazio do absurdo de uma criança
Não rio, não choro mais! E continuo feio e surdo
Antes não mais risonho, que somente teu palhaço
Que de quimera me sufoca e de solidão espalha
Tua falta de ar me suprime e acelera meu passo
Suor me desce ao chão, preciso de uma toalha!
Intríseco do coração é nunca saber quando parar
Perante ao amor do outro que o tem para oferecer
Ode a teu peito, que de direito ainda é meu lar
E viva tua morada! Recanto de meu padecer...
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